Foto: Marcelo
Camargo/Agência Brasil
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O anúncio foi feito quarta-feira (5), na Caixa Econômica em Brasília. A redução das
taxas de juros para financiamentos habitacionais tem o objetivo de reaquecer o
mercado imobiliário.
A taxa mínima para imóveis residenciais
enquadrados no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e Sistema Financeiro
Imobiliário (SFI) será de 8,5% a.a. e a máxima de 9,75% a.a. As novas taxas já
começam a valer na próxima segunda-feira, 10 de junho. “A taxa mínima estava a
9,75% pelo SFI e 11% na taxa balcão, e a Caixa vinha perdendo mercado, e nós
estamos corrigindo essa defasagem”, observou o presidente Pedro Guimarães.
TAXA DE JUROS
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ANTERIOR
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ATUAL
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SFH 1
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TR + 8,75%
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TR + 8,5%
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SFH 2
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TR + 9,75%
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TR + 8,5%
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BALCÃO
(Sem relacionamento)
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TR + 11%
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TR + 9,75%
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1
– Imóveis residenciais
de valor até R$ 1,5 mm com possibilidade de utilização do FGTS.
2
- Imóveis residenciais
e comerciais desenquadrados do SFH, sem limite de valor.
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Taxas de juros em função do nível de relacionamento. Vigentes
a partir de 10 de junho de 2019.
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“A grande mensagem é
que nós estamos eliminando as distorções, para não ter o tratamento
diferenciado em categorias de renda”, destacou o presidente. A partir de 10 de
junho, tanto para o SFH, que tem a utilização do FGTS pelo tomador, quanto no
financiamento pelo SFI, a taxa mínima será de 8,5 % + TR.
Novas medidas para as
próximas semanas
Até
o momento, a CAIXA apenas trabalha com a indexação por TR, que é determinada
pelo Ministério da Economia, portanto volúvel quando se trata de um
financiamento a longo prazo, como é o habitacional, explicou Pedro Guimarães.
Quanto
a opção de financiar pela tabela Price, estará disponível conforme avaliação de
crédito. A vantagem da tabela Price é começar a pagar prestações menores, que
vão subindo gradativamente. Essa medida visa atender a uma expectativa de
aumento de renda do cliente no decorrer dos anos. “Isso é uma demanda dos
construtores, que nós percebemos ao ouvir vários empresários com as visitas do
CAIXA Mais Brasil, é uma demanda importante, do mercado”.
Na
ocasião, o presidente reafirmou o compromisso com a continuidade dos programas
habitacionais para a classe baixa. “A Caixa Econômica Federal vai continuar com
foco na classe baixa. Não existe descontinuidade do Minha Casa Minha Vida”,
afirmou.
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