A Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe
teve início no dia 10 de abril. E tinha o encerramento previsto para 31 de maio.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil |
A
meta é vacinar cerca de 90% do público-alvo, o que corresponde a 59,4 milhões de pessoas. Mas, até agora, somente 42,5 milhões de pessoas procuraram
se vacinar, o que corresponde a 71,6% do
público-alvo.
Segundo
dados do Ministério da Saúde (MS), os
funcionários do sistema prisional registraram a maior cobertura vacinal, com
101,6 mil doses aplicadas, o que representa 89,7% deste público, seguido pelas
puérperas (88,6%), indígenas (82,0%), idosos (80,6%) e professores (78,1%). Os
grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e
salvamento (30%), população privada de liberdade (47,2%), pessoas com
comorbidades (63,4%), trabalhadores de saúde (69,9%), gestantes (68,8%) e
crianças (67,6%).
Os estados com maior cobertura até o momento
são: Amazonas (93,6%), Amapá (85,5%), Espírito Santo (75,3%), Alagoas (73,4%),
Rondônia (72,6%) e Pernambuco (72,2%). Já os estados com menor cobertura são:
Rio de Janeiro (45,8%) Acre (49,7%), São Paulo (57,0%), Roraima (57,4%) e Pará
(59,2%). Em todo o país, a campanha permanece com uma estrutura formada por
cerca de 41,8 mil postos de vacinação e com a participação de aproximadamente
196,5 mil pessoas.
O público prioritário escolhido é o que mais corre
risco de agravamento das doenças respiratórias causadas pelo vírus da gripe. A escolha
está em acordo com as recomendações da
Organização Mundial da Saúde (OMS). Que é respaldada por estudos na área epidemiológica
e observação do comportamento das infecções respiratórias.
Os portadores de doenças crônicas não
transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas, devem
apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em
programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos postos
em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de prescrição
médica.